DOENÇA DE PARKINSON: SINTOMAS E SINAIS NO INÍCIO DA MEIA-IDADE
Resumo
O Brasil está enfrentando uma mudança no perfil epidemiológico, com um aumento da população idosa e das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, como a Doença de Parkinson (DP). A DP é um distúrbio neurodegenerativo incurável que causa a morte de células na substância negra do cérebro, responsável pela produção de dopamina. Embora sem cura, os avanços no tratamento têm melhorado a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo descreve os progressos no tratamento da DP, focando no controle dos sintomas e na manutenção da autonomia dos pacientes. Os sintomas da DP incluem bradicinesia, alterações olfativas, distúrbios do sono, hipotensão, mudanças emocionais, depressão, ansiedade e sintomas psicóticos. A pesquisa foi uma revisão bibliográfica explicativa, utilizando artigos de bases como Google Acadêmico e SciELO, publicados entre 2004 e 2019. A DP afeta cerca de 1% da população acima de 65 anos, com 200 mil casos no Brasil, e entre 10% a 20% dos casos ocorrem em pessoas com menos de 40 anos (Parkinson precoce). A OMS prevê que a prevalência da DP dobrará até 2030. Depressão e ansiedade são mais frequentes em pacientes com DP comparados à população geral. O manejo da DP exige não apenas tratamento médico, mas também educação dos cuidadores sobre os efeitos da doença e estratégias para manter a autonomia dos pacientes. Avaliações contínuas são essenciais para adaptar os cuidados e garantir a melhor qualidade de vida possível. Devido à progressividade da DP, os pacientes eventualmente precisam de assistência em atividades diárias básicas. Apoiar os cuidadores, incluindo a participação em grupos de suporte, é crucial para aliviar o desgaste físico e emocional associado aos cuidados de longo prazo.
Descritores: Doença de Parkinson (DP), Envelhecimento, Sintomas e Tratamento